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Dúvidas Comuns

 
As respostas foram elaboradas com base em diversas fontes, tais como o Guia Prático da EFD, perguntas e respostas do SPED, fóruns de discussão e na interpretação de colaboradores da Rech sobre a matéria envolvida.
 
Mais questões genéricas solucionadas no tópico 16 desta página: http://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/sped-fiscal.htm
 
 

CADASTRO DE ITENS - REGISTRO 0200

 
Revendo e uso como insumo o mesmo item. Criar dois cadastros em função do Tipo de Item do SPED?
Não. Cadastrar o item com o tipo mais relevante. (Fonte: questão 10.5.7.1)
 
Produzo e compro o mesmo item. Crio dois códigos?
Opcional. Ainda que use o mesmo código vai dar certo, pois vai declarar entrada por compra pelo Bloco C e entrada de produção pelo Bloco K (Fonte: questão 16.1.4)
 
 Um mesmo item é classificado como Produto em Processo no estabelecimento fabricante e, no estabelecimento que o consome, é classificado com Matéria Prima. Criar dois cadastros?
Não. No SIGER® configurar a Classificação Contábil como informação própria por empresa. (1.2-M)
O cadastro do produto em cada estabelecimento deve indicar classificação contábil adequada ao seu tipo naquele estabelecimento. (Fonte: questão 16.1.1)
 
Produzo o mesmo produto dentro da minha empresa, mas posso também produzir fora, com uma ficha técnica diferente em cada caso. Crio dois códigos?
Sim, uma vez que o consumo específico padronizado será diferente nas duas alternativas. (Fonte: questão 16.2.1.4)
 
Qual o Tipo de item adequado para classificar o produto que é Sucata?
Tipo 05-Subproduto, informado apenas no K200 (Fonte: questão 16.1.6)
 
Produtos com combinação, enviar separadamente?
Se o SIGER® estiver configurado para não controlar o estoque segregando por combinação, então será enviado o cadastro e toda a movimentação como se fosse um único produto. (Fonte: questão 16.2.1.1)
Se o SIGER® estiver configurado para segregar o estoque por combinação e o produto possuir combinações, então o SIGER® tratará cada combinação como se fosse um item diferente. O código do item será o resultado da concatenação do código do produto com o código da combinação, separados pela letra C (Ex.: Produto 250 combinação 25 à 250C25
 
Trabalho com projetos/produtos personalizados, ou seja, a cada pedido terei uma forma diferente de montar o mesmo produto. Posso manter um código de produto 'genérico'?
Não. Para cada venda deverá ser gerado um novo código de produto, uma vez que cada produto pode possuir apenas uma lista técnica. (Fonte: questões 16.2.1.11 e 16.2.1.12)
 
 

FORMULAÇÃO/ENGENHARIA/ESTRUTURA - REGISTRO 0210

 
De onde o SIGER® buscará a lista técnica (relação de insumos)?
A lista técnica será obtida a partir da leitura da formulação/estrutura do produto.
Se o produto possui combinações e o controle de estoque segrega as combinações, então será lida separadamente a formulação/estrutura de cada produto+combinação.
Se houver mais de uma revisão para cada formulação, então o SIGER® fará a leitura de todas as revisões da formulação. Serão declarados todos os insumos da revisão zero e os insumos das demais revisões que não tem substituto informado (adições).
 
Como o SIGER® vai apurar as quantidades (consumo específico padronizado) e a perda normal?
Em cada insumo da formulação/estrutura do SIGER® será possível informar o % de perda normal. É deste campo que será obtida a informação para geração do registro 0210.
As quantidades serão obtidas também a partir da leitura da formulação/estrutura.
Como o mesmo insumo pode ser repetido dentro da formulação/estrutura do SIGER®, situação que não é permitida pelo PVA, será feito o somatório dos consumos de todas as ocorrências de cada insumo e será utilizado o maior % de perda normal encontrado.
 
Se eu precisar alterar o consumo específico padronizado terei de cadastrar um novo produto?
Sim. (Fonte: questão 16.2.2.9)
Contudo, no caso de produtos que vão sendo construídos antes que o projeto tenha sido concluído é permitido adicionar insumos sem criar um novo produto produzido, desde que não sejam substitutos àqueles já informados em período anterior. (Fonte: questão 16.2.2.15)
O SIGER® bloqueia a remoção de insumos de uma formulação/estrutura que já gerou OP.
 
Produzo projetos/produtos customizados na minha fábrica. Os itens consumidos são diferentes em cada trabalho realizado. Não quero digitar a formulação. Como faço para gerar o Bloco K?
Criar um código de item produzido para cada projeto/produto.
Depois de concluído o trabalho (ou ao final de cada mês, se durar mais de um mês) executar a rotina especial do SIGER® que cria formulação a partir dos consumos apontados na ordem de produção.
 
Somos uma indústria química e cadastramos várias revisões de formulação para cada produto, pois há diferentes formas de obtê-lo. O que será enviado para o registro 0210?
Precisamos partir do pressuposto que o produto resultante é o mesmo e cada revisão constitui uma relação de insumos substitutos. Sendo assim, em cada revisão, ao ser adicionado um insumo que não exista na revisão zero, o usuário deverá informar à qual insumo ele está substituindo.
Para gerar o registro 0210 o SIGER® fará uma leitura de todas as revisões da formulação. Serão declarados todos os insumos da revisão zero e os insumos das demais revisões que não tem substituto informado (são adições).
Quando for declarado o consumo da produção (K235) os itens substitutos das revisões que foram utilizadas em OPs serão enviados referenciando os substituídos.
 
Um dos meus itens é produzido por terceiros, para o qual envio insumos. Preciso ter formulação/estrutura e gerar o registro 0210?
Sim, o PVA valida a existência do consumo padronizado também para produção realizada em terceiros.
 
Um dos meus itens é produzido por terceiros, para o qual envio insumos. Na formulação/estrutura deste item cadastrei, além dos insumos que envio para o terceiro, também aqueles que serão adquiridos pelo terceiro, apenas para manter um controle da ficha técnica. Preciso informar no registro 0210 estes insumos que eu não remeto ao terceiro?
Não. Devem ser informados apenas os insumos que são remetidos pelo encomendador.
Para que o SIGER® saiba diferenciar estes insumos se faz necessário que nos itens da formulação seja informado (dados adicionais do item) que a aquisição do insumo é responsabilidade do terceiro. (necessário estar configurado no 1.1-P>PCP>Dados adicionais que define responsável pela aquisição do insumo).
 
 Um insumo da minha formulação/estrutura tem quantidade de consumo diferenciado por tamanho. Que consumo será enviado no SPED?
O Registro 0210 não disponibiliza este tipo de informação.
O SIGER® envia o consumo do tamanho que foi informado como sendo o médio/referencial.Criar um código de item produzido para cada projeto/produto.
Depois de concluído o trabalho (ou ao final de cada mês, se durar mais de um mês) executar a rotina especial do SIGER® que cria formulação a partir dos consumos apontados na ordem de produção.
 
 

PRODUÇÃO INTERNA

 
Insumos adicionados durante o processo e que não estão na formulação/estrutura: como fazer para não dar erro no PVA?
Informar na movimentação a qual insumo da formulação/estrutura ele está substituindo; ou
Cadastrar o insumo com Tipo SPED = 06-Produto Intermediário (Não gera K235/K255, apenas o K200).
 
De que forma o SIGER® possibilitará que eu informe o insumo substituído quando eu registrar um consumo de um insumo não previsto na formulação/estrutura?
Em cada registro de consumo de produção, quer seja diretamente no apontamento de produção ou no movimento manual de estoques, será possível informar o código do substituído.
Através do uso das revisões da formulação/estrutura será possível pré-cadastrar os substitutos mais usuais, carregando-os automaticamente quando do apontamento de produção.
 
Comecei a produção em um mês, gastei materiais mas ainda não tenho nenhuma peça pronta. Como declarar os consumos sem dar erro no PVA?
O SIGER® identificará automaticamente esta situação e gerará um registro K230 com produção zerada, sem data de conclusão da produção. Assim será possível enviar os consumos desta OP sem gerar erro no PVA.
 
Concluí a produção de um item neste mês, porém não consumi nada neste mês, pois todos os insumos já foram consumidos no mês anterior. Como declarar esta produção sem dar erro no PVA?
O SIGER® identificará automaticamente esta situação e gerará o registro K230 informando que a data de início de produção é anterior ao mês atual. Assim será possível enviar o registro de produção desta OP sem os respectivos registros de consumo, não gerando erro no PVA.
 
Para solucionar a diferença contábil entre os insumos consumidos e falta de entrada de produto originada das OPs inacabadas, ao final de cada mês o SIGER® gera automaticamente movimentos fictícios de 'produto em elaboração'. Como estes movimentos são declarados no Bloco K?
A movimentação de produto em elaboração serve exclusivamente para equacionar a diferença financeira do inventário. Como Bloco K trata apenas de quantidades, o fisco optou por não querer receber esta informação de produtos em elaboração (Fonte: Guia prático SPED, pág.152)
 
Não tenho o sistema de produção. Estou registrando manualmente no sistema de Controle de Estoques os consumos e entradas de produção, informando o número de OP que uso no meu talonário. De onde o SIGER® vai pegar a data de produção inicial e final?
Será enviado o primeiro e último dia do mês que está sendo declarado, respectivamente.
 
OP de retrabalho/reprocessamento (aquelas abertas para consertar um item produzido que sofreu alguma avaria). Como enviar?
Se não adicionou insumo novo, não enviar nem a entrada nem a saída.
Se adicionou insumo, então o produto resultante deve ter outro código. (Fonte: questão 16.6.1.2)
 
Realizo reformas em máquinas, sob o regime de prestação de serviços (ISS). Abro uma OP para controlar o trabalho e os consumos. Os itens consumidos são diferentes em cada trabalho realizado. Como faço para gerar o Bloco K?
Estes movimentos (consumos) não devem ir para o bloco K. Para que não sejam enviados, cadastrar o produto da OP (serviço de reforma) com classificação contábil cujo tipo seja 9-Serviço.
Em relação a comprovação de saída dos insumos consumidos, avaliar junto à sua assessoria/escritório contábil em que caso a sua operação se enquadra, considerando também a necessidade de estorno dos créditos tributários.
Emitir nota fiscal de venda/revenda dos insumos utilizados na reforma.
Emitir nota fiscal de consumo interno dos insumos utilizados na reforma (5.949).
 
Durante meu processo de fabricação, além do produto principal da OP obtenho um outro produto que tem valor comercial (subproduto). Exemplo: prenso o coco ralado com o objetivo de obter o coco ralado seco, neste processo obtenho também o leite de coco. Como isto será declarado no Bloco K?
O subproduto possui um tipo de item SPED específico (05-Subproduto). Este tipo de item não é declarado nos registros de produção (K230 e K250), portando não será declarada ao SPED a sua produção, apenas o seu saldo de estoque (K200).
Todo o consumo da OP será atribuído ao produto principal gerado por ela.
 
Mas e se eu considerar que o subproduto gerado, no meu cenário, deveria ser considerado um produto principal?
Então nestes casos deve ser gerado K230 separado e seu consumo proporcional no K235.
No SIGER®, atualmente, não há recurso para que uma OP possa gerar mais de um produto principal.
 
No meu processo de produção posso utilizar o próprio produto pronto como insumo na fabricação de outro lote deste mesmo produto. Isto é possível?
As regras de validação do SPED para o Bloco K impedem que o código do produto produzido declarado no registro K230 figure na lista de consumos da OP.
Neste caso, para que o registro eletrônico desta operação seja considerado válido, deve ser criado outro código para identificar este produto que vai ser realimentado na produção e será necessário realizar um movimento de estoque de reclassificação, tirando o saldo de um item e dando entrada no outro. Este movimento de reclassificação será declarado no registro K220.
 
O processo de fabricação pode eventualmente gerar peças que não atendem aos critérios de qualidade estabelecidos. Em algumas situações esta peça pode ser reclassificada para um produto de segunda linha e em outras situações não há recuperação e a peça é sucateada. Como esta movimentação será declarada no Bloco K?
O sistema de Gestão Industrial do SIGER® possui um controle adicional que permite ao usuário informar no reporte de produção que parte dela foi refugada e, ainda, indicar se estas peças refugadas serão reclassificadas ou sucateadas.
Esta movimentação de entrada de refugo e saída para reclassificação ou sucateamento gera movimentos de estoque com variações especiais, pré-definidas na empresa do Estoque. Desta forma será possível enviar no Bloco K as seguintes informações:
A quantidade total produzida (somatório da aprovada e refugada): Registro K230
Saída da quantidade refugada e entrada do produto reclassificado: Registro K220
Saída da quantidade refugada e entrada da sucata: Registro K220
 
Atualmente utilizo o recurso do SIGER® de Ordem de Produção com Acondicionamento. Neste tipo de OP existe a entrada em estoque de dois ou mais produtos fabricados (o produto base e os acondicionamentos). Poderei continuar utilizando este recurso?
Sim. Quando o SIGER® encontrar movimentos de estoque vinculados à uma Ordem de Produção com acondicionamento ele será capaz de identificar individualmente quais insumos de embalagem e qual a quantidade de produto base foi utilizada para cada forma de acondicionamento, bem como identificará individualmente todos os insumos que compõem o produto base.
Assim o SIGER® criará um registro K230 para cada forma de acondicionamento da OP e também um para o produto base, todos com o mesmo número de OP. Não ocorrerá erro no PVA porque a chave de identificação é composta do número da OP mais o código do produto.
 
No meu processo é comum ocorrer de parte do insumo enviado para a produção retornar ao almoxarifado, pois houve sobra. Por exemplo, se a produção precisa de 30Kg de farinha, dou saída de um saco de 50Kg e depois retorna a sobra de 20Kg. Estas sobras serão enviadas de que forma no Bloco K?
A estrutura do Bloco K não prevê a informação de consumo negativo ou de sobras.
É importante comentar que, ao invés de registrar a saída do total e a entrada da sobra, existe recurso no sistema de Gestão Industrial do SIGER® para que seja realizada a transferência do produto do almoxarifado para a produção, sem computar como consumo. Ao encerrar a produção se aponta o consumo de fato realizado e, se necessário, a transferência de retorno da sobra para o almoxarifado.
Contudo, mesmo que se opte por registrar o consumo total e a entrada da sobra, o registro de consumo para o Bloco K será gerado corretamente, pois o SIGER® apurará automaticamente o consumo líquido de cada insumo (total das saídas menos o total das sobras) no período, para cada OP.
O usuário precisa ter cuidado para não registrar equivocadamente uma quantidade de sobra maior do que a de consumo ou então registrar a sobra em um período (mês) em que não houve consumo daquele insumo.
 
O que eu faço se identificarmos que esquecemos de lançar a sobra (retorno) de um insumo no mês em que houve o consumo?
A estrutura do Bloco K não prevê a informação de consumo negativo ou de sobras.
Estando a OP encerrada ou não, deverá ser realizada a movimentação de ajuste no mês em que deveria ter sido declarada e então gerada uma EFD retificadora do período. (Fonte: questão 16.6.1.1)
 
Como serão tratadas as OPs de Retrabalho/Reprocessamento, onde um produto passa por um ou mais processos para ser consertado/corrigido?
No SIGER®, OPs de natureza 'Retrabalho' e 'Reprocessamento' preveem que seja informado como insumo da OP o próprio produto que será resultante da OP.
O PVA não permite que o registro de consumo K235 tenha o mesmo código de produto do K230 (produzido).
Se o reprocessamento não implicou na adição de outros insumos, então o movimento não precisa ser declarado (nem a entrada nem a saída). Contudo, se ocorreu consumo de insumos, então o produto resultante necessariamente deve ter outro código. (Fonte: questão 16.6.1.2)
No SIGER®, mediante uma opção de seleção, não serão enviadas para o bloco K os movimentos destas OPs quando for identificado que o produto resultante da OP está na lista de insumos da mesma OP.
 
Na ficha técnica do meu produto está previsto que ele seja embalado em um saco transparente. Eventualmente no processo de produção acaba o saco transparente e então uso um verde e, as vezes, um amarelo, tudo na mesma OP. Terei problemas com o Bloco K?
Para que o PVA não gere erro na informação do registro K235 é necessário que, ao informar o consumo do saco verde e do amarelo, seja indicado que eles estão substituindo o transparente.
Ainda que na mesma OP sejam consumidos sacos das três cores não haverá erro de validação no PVA, desde que os dois que não estão na formulação/estrutura informem que estão substituindo o que está.
Resumindo: um insumo previsto na formulação/estrutura pode ser substituído total ou parcialmente em uma OP.
 
Posso fazer apontamento de consumo em 'lote', consumindo os insumos para produção de diversas OPs?
Não. O SIGER® precisa rastrear individualmente os consumos para cada ordem de produção, pois na estrutura do Bloco K os registros de consumo (K235) são filhos de cada produto produzido (K230).
 
Iniciei a produção de uma OP mas a produção não será integralmente concluída dentro do mês. Preciso encerrar esta OP e abrir outra para o mês seguinte?
Não. O SIGER® identificará automaticamente que a OP não foi encerrada no período que está sendo apresentado e gerará um registro de produção K230 sem data de conclusão da produção. Assim, havendo movimentação de estoque, a OP será repetida nos meses subsequentes, até estar encerrada.
 
Utilizamos o sistema de PCP para Calçados. Neste sistema não existe um número de OP, o que temos são vários itens de pedidos, que geram 'Programas' e juntamos estes programas em 'Lotes' para gerar as ordens de compra e movimentação de lotes. Como o SIGER® vai identificar e declarar esta movimentação?
O SIGER® fará a leitura da movimentação de estoque e a acumulará considerando o Lote e Programa a que pertencem. Desta forma a identificação de OP será a concatenação do Lote+Programa. Os movimentos de entrada da produção já são segregados desta forma e o sistema de PCP foi adequado para gerar os consumos também sempre abrindo por programa.
 
 

PRODUÇÃO EM TERCEIROS - REGISTROS K250 E K255

 
A produção em terceiros é realizada sem Ordem de Produção, apenas emito uma NF de remessa dos insumos e posteriormente registro a NF de retorno simbólico e a de cobrança da mão de obra. Como o SIGER® vai encontrar os movimentos para gerar o Bloco K?
A orientação do guia prático é de que a declaração no Bloco K seja feita quando a empresa reconhece o consumo dos insumos e a produção. O evento que promove este reconhecimento é a nota de retorno simbólico e cobrança da mão de obra.
Quando ocorre o lançamento da NF de retorno simbólico, os itens desta nota correspondem aos insumos retornados, para os quais o SIGER® grava movimento de estoque do tipo Saída Interna, com variação específica, no local de em poder de terceiros.
No final do lançamento é aceita a janela de Produtos Retornados, onde informa os produtos que retornaram, para os quais o SIGER® grava movimento de estoque do tipo Entrada interna, com variação específica.
Estes movimentos de estoque ficam com o número da NF de retorno.
O SIGER® encontrará estas movimentações utilizando as variações de movimento de estoque especialmente configuradas para isto, amarrando a movimentação pela nota fiscal.
 
Envio uma chapa para uma empresa fazer a galvanização. Não criei códigos separados porque não dá tempo de a chapa não galvanizada ficar armazenada no meu estoque (chega e já sai, ou às vezes vai direto para o terceiro). Vou conseguir gerar o Bloco K?
Não. O PVA não vai aceitar que o produto retornado do beneficiamento seja igual ao remetido.
No SIGER® existe um parâmetro (1.1-P>Compras>Entrada da nota>Bloqueia produto da remessa na nota de retorno) para impedir que o usuário informe o mesmo código de produto remetido na nota de retorno.
Além disto, é necessário criar uma formulação/estrutura, onde o insumo da chapa galvanizada é a chapa não tratada.
 
Industrializo para terceiros. Devo enviar a movimentação no Bloco K?
Sim, os mesmos registros que seriam enviados caso fosse produção com insumos próprios. Muda apenas o indicador de posse no registro K200.
Observe que será necessária a existência de Formulação/Estrutura cadastrada, para gerar o registro 0210. (Fonte: questão 16.5.1.12)
 
Devo declarar movimentos Entrada Interna, Saída Interna e Saída por Perda que não são consumo de OP nem entrada de produção, por exemplo ajuste de inventário?
São previstos para o bloco K apenas os registros K230, K235, K250 e K255 para movimentação. Estes registros são apenas para itens consumidos em OP (ou terceiros) ou produzidos (em OP ou terceiros).
As saídas por Perda anormal devem ser objeto de emissão de NF 5.927 para estornar os créditos tributários.
Não há atualmente um registro para enviar outras movimentações.
 
Remeti os insumos para o terceiro, mas encerrou o mês e ele não me retornou os itens produzidos. Devo declarar algo no Bloco K?
Sim.
A orientação do guia prático é de que a declaração no Bloco K seja feita quando a empresa reconhece o consumo dos insumos e a produção. O evento que promove este reconhecimento é a nota de retorno simbólico e cobrança da mão de obra.
Neste caso, serão gerados apenas os registros K200, com indicação de propriedade 'em poder de terceiros' e identificando qual é o terceiro.
 
 

OUTRAS MOVIMENTAÇÕES

 
Os ajustes de estoque/inventário serão declarados em qual registro do Bloco K?
Eles não serão declarados no bloco K, eles irão no Bloco C após ter sido emitida NF de regularização 5.927. (Fonte: questões 16.4.1.5 e 16.4.1.6)
 
Controlo o estoque do meu produto em milheiro, mas meu cliente quer que na nota fiscal o produto seja informado em centos. Para atender a esta necessidade criei outro código de produto e realizo diretamente no controle de estoques um movimento de transferência da quantidade. Isto vai no Bloco K?
Primeiramente é importante dizer que o SIGER® dispõe de um recurso que evita a necessidade de cadastrar outro produto para este caso. Basta usar as equivalências de produto por cliente e informar a unidade e fator de conversão desejados. Neste caso a sua NFe será emitida com a unidade esperada pelo cliente, sem causar prejuízo ao seu controle de estoques.
Se ainda assim for optado por realizar a transferência de estoque, de fato este movimento será enviado para o Bloco K, no registro K220. O SIGER® mantém a entrada e saída vinculadas, desde que a saída e entrada sejam realizadas simultaneamente, assim será capaz de gerar este registro automaticamente.
 
Utilizo a funcionalidade de Composição no Item do Pedido do SIGER® para vender meu Kit e baixar no estoque todos os componentes. Como esta movimentação será declarada no Bloco K?
Quando a nota fiscal for emitida, o SIGER® realizará as seguintes movimentações de estoque:
Saída Interna dos itens da composição do item do pedido
Entrada interna do produto constante no item do pedido
Saída por venda do produto constante no item do pedido
Estas movimentações de saída e entrada interna serão registradas como se pertencessem a uma ordem de produção e serão declaradas nos registros K230 e K235.
 
Tenho um item no estoque, o qual vou desmontar para posteriormente utilizar ou vender suas partes. De que forma faço esta movimentação no SIGER® para gerar corretamente o Bloco K?
Não há um tipo de registro no Bloco K que contemple o caso da desmontagem (consome um item e dá entrada em vários).
Há quem defenda o uso do registro K220 (transferências internas), mas isto fere a regra de utilização descrita no guia prático.
Outra proposta é a emissão de notas fiscais, utilizando CFOPs previstas no regulamento e que vão acobertar as movimentações de estoque: Emitir NF CFOP 5.926, de saída do item a ser desmontado.
Emitir NF CFOP 1.926, de entrada das partes do item desmontado.
 
Movimentações de remessa e retorno para armazenagem, depósito fechado e vasilhame devem ser declaradas no Bloco K?
Estes exemplos não constituem operações que modifiquem as características do item, ou seja, não são de produção. Portanto elas não são declaradas no Bloco K e sim no Bloco C, através da emissão de notas fiscais.
 
As perdas de produtos, mercadorias e insumos por extravio, obsolescência, furto e outros casos anormais são informados em qual registro do Bloco K?
Estas perdas anormais de itens de estoque não são declaradas no Bloco K e sim no Bloco C através da emissão de documento fiscal.
 
Os itens de embalagem que utilizo na expedição, tais como filme, caixas, fitilho, serão declarados como no Bloco K?
O Bloco K comporta apenas registro de consumo de insumos ligados à uma ordem de produção.
Estes itens de embalagem devem continuar sendo baixados do estoque no SIGER® por meio de requisição, contudo a movimentação não será enviada nos registros de produção do Bloco K, apenas no registro de estoque escriturado (K200).
O Guia Prático do SPED não informa se e como estes consumos devem ser declarados.
Se o fisco quiser identificar o consumo destes itens bastará comparar o estoque anterior com o atual e apurar as entradas pelo bloco C (Consumo=Estoque anterior + Compras – Estoque final)
 
 

OUTRAS QUESTÕES

 
Em qual sistema do SIGER® devo entrar para gerar o Bloco K?
O Bloco K não é uma escrituração avulsa, ele é um dos blocos que compõem a EFD Fiscal.
No SIGER® a geração do SPED fiscal é feita através do menu 5.4-E do sistema de Livros Fiscais.
É necessário também que no cadastro da empresa, janela de Enquadramento Fiscal, esteja marcada a opção "Gera EFD Bloco K".
Se a empresa não faz internamente a Escrita Fiscal (ou não faz no SIGER®), então deverá utilizar a opção de geração do Bloco K, disponível no menu 4.6-K do sistema de Controle de Estoques do SIGER®, que posteriormente será importada no PVA como complemento da EFD gerada pelo seu escritório contábil.
 
Quais sistemas do SIGER® eu preciso contratar para conseguir gerar o Bloco K?
É necessário contratar no mínimo o sistema de Controle de Estoques do SIGER®. Contudo, é aconselhável que a movimentação seja gerada pelo sistema de Gestão Industrial.
Opcionalmente, pode ser utilizada a Movimentação por Formulação diretamente no controle de Estoques. (Adicional do SIGER®).
Se pretende segregar as movimentações por Combinação, é necessário ainda contratar o adicional de Controle de Estoques por Combinação/Configuração.
 
Sou indústria mas não estou obrigado a gerar o Bloco K. Onde configuro no SIGER® para não trancar minhas movimentações e não gerar este bloco na EFD?
No cadastro da empresa, janela de Enquadramento Fiscal, desmarque a opção "Gera EFD Bloco K".
 
O registro K230 do SPED Bloco K prevê um único campo para informação do número da OP. No SIGER® temos também as sequências de OP. Como isto vai ser tratado?
O campo COD_DOC_OP do registro K230 aceita até 30 caracteres.
O SIGER® fará uma composição do número da OP com a sequência, de forma que cada sequência de OP seja identificada como uma OP única.
Ex.: OP 2570 Sequência 25, vai enviar no Bloco K OP-2570/25
Outra situação é a identificação dos movimentos automáticos da composição do pedido. Eles serão identificados com o número da nota fiscal e com o item do pedidof.
Ex.: NF 1234 Item 12, vai enviar no Bloco K RO-1234/12
 
Já entreguei o SPED de um período e tenho que ajustar os saldos de estoque. É possível?
Sim. Contudo cabe ressaltar que alterações em períodos já declarados ensejam a entrega de escrituração RETIFICADORA.
 
Abri uma Ordem de Produção, fabriquei o item mas não cadastrei sua formulação/estrutura. Não quero enviar esta movimentação para o Bloco K do SPED, como eu faço?
Se o item produzido possuir Tipo de Item SPED diferente de 03-Produto em Processo ou 04-Produto acabado, esta movimentação não será enviada pelo SIGER® (erro no PVA se enviar).
Contudo, se o item produzido possuir Tipo de Item SPED válido, na tela de seleção para geração do SPED existe uma opção para que o usuário possa indicar que não quer enviar registros de produtos que não possuem formulação. Isto não significa que a declaração está correta, significa que o usuário optou por não declarar a produção deste produto.
 
Posso registrar o consumo de material em uma data anterior ao início da primeira operação de produção?
Sim. Como o PVA gera erro se a data do consumo não estiver dentro do período de produção da OP o SIGER® enviará a menor data que ele encontrar na OP, entre a data de saída dos insumos, a do registro de início de produção e a do registro de fim de produção.
 
Minha empresa tem várias filiais, logo foi aberta uma sigla de empresa para cada uma delas. Por questões práticas optamos por centralizar todo o controle de Estoques em uma única empresa dentro do SIGER®. Terei problemas com isto?
Não, desde que observados os seguintes requisitos.
A apresentação do Bloco K é realizada por estabelecimento.
A movimentação de estoque deve estar segregada por Inscrição Estadual/CNPJ completo. Para que isto seja possível devem ser criados locais de estoque separados para cada CNPJ.
Desta forma o SIGER® será capaz de encontrar os movimentos de estoque específicos do estabelecimento para o qual estiver gerando o SPED Fiscal.
É importante lembrar também que, de forma a atender a legislação, a movimentação de itens entre locais com CNPJs diferentes deve ser realizada mediante a emissão de Nota Fiscal.
 
Abro Ordens de Produção para construir itens do Ativo Imobilizado (matrizes, máquinas, etc.). Como o SIGER® saberá que os movimentos destas OPs não devem ir para o Bloco K?
Para se abrir uma OP é necessário criar um código de item para o produto que será produzido.
Neste item deve ser informada classificação contábil cujo Tipo de Item SPED seja do tipo 8-Ativo Imobilizado, desta forma o SIGER® sabe que não deve ser enviado.
 
O SIGER® dará alguma alternativa para que eu possa omitir as informações de produção e consumo para algumas OPs?
Não.
Configura crime contra a ordem tributária (Lei 8137/90), Art.2º, Inc.V: utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
 
Estará disponível algum digitador/importador de planilha movimentação no sistema de Livros Fiscais, para que os escritórios possam digitar a movimentação que vai gerar o Bloco K?
Não. Para gerar corretamente os registros é necessário que exista uma movimentação de estoques, vinculada a ordens de produção e/ou a notas de beneficiamento, com controle de quantidades e saldos. Registros com este nível de detalhamento somente podem ser gerados por um sistema de Controle de Estoques.